sábado, 21 de maio de 2011

Sapos


Sapos
Componentes : João Guilherme ; Cristian Touze ; Yan ; Wendell
Série/Turma: 1º28
O nome sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura predominantemente terrestres, com pele rugosa, e glândulas parotoides semelhantes a verrugas.É usado especialmente em relação a membros da família Bufonidae. No entanto, não sendo uma designação científica, aplica-se também a algumas espécies de outras famílias como Bombinatoridae, Discoglossidae, Pelobatidae, Rhinophrynidae, Scaphiopodidae e Microhylidae. Por exemplo, o sapo-parteiro pertence à família Discoglossidae, à qual pertencem também as rãs-pintadas. A semelhança física dos sapos de famílias diferentes deve-se a evolução convergente em ambientes secos.
Existem cerca de 4.800 espécies de sapos. A maioria deles vive próximo a uma fonte de água, muito embora existam sapos que vivam em ambientes úmidos que não são considerados ambientes aquáticos, como a serrapilheira de florestas tropicais úmidas. A necessidade de água é mais premente para os ovos e os girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as bromélias como sítio de criação
Os sapos se distinguem das rãs pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vive em ambiente mais seco.
Os anfíbios dependem da água para a postura de ovos, pois estes não têm casca, e para manter a pele úmida, necessário para a realização da respiração cutânea na qual a troca de gases é feita pela pele. A respiração cutânea é necessária pois a respiração pulmonar não é completamente eficiente
Depois de alguns dias, dos ovos saem girinos que respiram por brânquias, têm uma cauda e não têm pernas. Com o tempo o girino vai perdendo a cauda, desenvolvendo pernas posteriores e anteriores e trocando a respiração branquial pelas respirações pulmonar e cutânea até deixar a água ao término das transformações.
Os sapos capturam suas presas lançando para fora da boca a língua muscosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior.
Quando a maioria das pessoas se depara com algum anfíbio (sapo, rã ou perereca) um sentimento de medo ou receio costuma tomar conta desta pessoa. Os medos mais comuns são de seus poderosos venenos e do famoso "xixi" que, supostamente, pode deixar uma pessoa cega.
Bom, quanto ao "xixi" do sapo cegar podem ficar tranquilos a partir de agora, pois a urina destes animais é inofensiva a qualquer ser vivo e sobre os venenos, a grande maioria das espécies não são venenosas.
Apesar disso, duas famílias do grupo dos sapos são famosas por seus venenos. A família Bufonidae, que é a dos conhecidos sapos cururus, secretam o veneno de glândulas localizadas atrás dos olhos e a família Dendrobatidae que é composta por pequenos sapos entre 2 e 4 cm de comprimento (sem contar as pernas), possuem coloração bem forte e viva, veneno por todas a pele e estão entre os animais mais venenosos do mundo. Um simples toque nesses animais pode ser fatal.
A origem do veneno destes animais se deve ao fato de que sua alimentação é rica em formigas que, por sua vez, se alimentam de plantas venenosas. O sapo mais venenoso da família Dendrobatidae é o Phyllobates terribilis. Este é o animal mais venenoso do mundo com a capacidade de produzir 28 gramas de veneno. Apesar de pequena, esta quantidade é suficiente para matar 1500 pessoas.
A família Dendrobatidae ocorre na região Amazônica e Central do país, e um fato curioso é que antigamente alguns dos animais deste grupo eram utilizados por tribos indígenas que passavam as pontas das flechas na pele destes sapos para envenená-las. Os índios usavam as flechas com veneno para caçar ou se defender de outros animais.

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