Componentes: Layane Zimer, Thaylise Santos 1° 26
O derretimento dos glaciares já é um fato real no sul da Argentina. De acordo com o Greenpeace - que revelou em março o derretimento do glacial Viedma - nos últimos 20 anos as geleiras da Patagônia reduziram sua extensão entre 10% e 20%.
O Greenpeace alerta que se essa tendência continuar, muitas das geleiras da Patagônia desaparecerão nos próximos 20 ou 30 anos.
A Unesco lançou também um alerta na região, rica em tesouros arqueológicos, no ano passado ao prever que as variações climáticas ameaçariam regiões declaradas Patrimônio Mundial.
Os cientistas também prevêem que o aumento do nível do mar devido ao derretimento do gelo causará graves problemas nas regiões pantanosas e com deltas, especialmente no Equador, Colômbia e Brasil, onde o perímetro da floresta amazônica pode se converter em uma savana.
Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas), entre 2000 e 2005 houve 2,5 vezes mais eventos extremos climáticos na região do que entre 1970 e 2000, e essa tendência deverá seguir. O IPCC prevê mais furacões, secas, chuvas torrenciais, granizo e desertificação na América Latina nos próximos anos.
Outra preocupação é o aumento de problemas de saúde, especialmente a massificação das doenças tropicais como a malária e a dengue, que nos últimos anos alcançou proporções de epidemia no Brasil, Honduras, El Salvador e Venezuela, de acordo com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Fonte: http://altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=23
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